Bem vindos!!!!

Que este canal de comunicação nos sirva de partilha de experiências e mais um espaço de formação e capacitação daqueles que acreditam na missão de evangelizar atraves dos meios!

Tenhamos como base do Documento 59 da CNBB - Igreja e Comunicação Rumo ao Novo Milênio - Veja em Material de Pesquisa.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Encontro discute lançamento de livro que deve direcionar a Pascom no Brasil

Terminou nesta quinta-feira, 27, na sede da CNBB em Brasília, a reunião de reflexão e aprofundamento sobre a Pastoral da Comunicação (Pascom) na Igreja no Brasil. O encontro, que teve início na segunda-feira, 24, e reuniu oito pessoas entre coordenadores regionais da Pastoral e pesquisadores, discutiu a publicação da segunda edição do livro “Novas fronteiras da Pastoral da Comunicação”. Trata-se de uma publicação que deve pautar os limites e horizontes da Pastoral da Comunicação na Igreja no Brasil.

Irmã Elide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, destacou que o livro é uma necessidade para a Igreja no Brasil porque a publicação vai ajudar a definir os horizontes da Pascom. “O livro é necessário porque teremos uma noção do nosso horizonte de atuação e qual é o lugar e o papel da Pastoral da Comunicação para a Igreja no Brasil. A primeira edição do livro teve bastante repercussão e penso que a nova edição vai clarear os nossos objetivos que ainda não entendemos bem”, disse a assessora.




A professora doutora Rosane Borges, que também participou da reunião, destacou o encontro como fundamental para contribuir com questões essenciais do trabalho da Pascom nas comunidades e dioceses espalhadas pelo Brasil e para pensar os horizontes e limites da Igreja face à comunicação. “A reunião teve um caráter avaliativo e sistemático de como pensar essa comunicação tecnológica e os destinos do homem que muda a cada dia; pensar o papel da Igreja face ao audiovisual que fascina, muitas vezes, mais do que a palavra do padre, da Igreja. A partir dessa reunião criamos o alento de que é possível construir uma nova comunicação e resgatar o trabalho de Cristo e dar continuidade ao seu mandato que é ir a todo o mundo e pregar o Evangelho que é nosso dever a partir de qualquer meio de comunicação”.

A reunião teve a presença do arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta, na segunda-feira, 24. Ainda durante o encontro foi lançado o documento de estudos número 101 da CNBB, “A Comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil” que foi publicado pelas Edições CNBB e pela Paulus Editora. O documento é uma resposta à necessidade de um subsídio de orientações sobre comunicação para a Igreja no Brasil




fonte: CNBB

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

45º Dia Mundial das Comunicações

* * *


Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital


Queridos irmãos e irmãs!


Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.


Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.


No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.


Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.


As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.


Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva. Aliás, as dinâmicas próprias dos social network mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos midiasignifica não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. 1 Pd 3, 15).


O compromisso por um testemunho do Evangelho na era digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas daweb. Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se alimento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!


Em todo o caso, quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10). A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.


Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusivamente na participação maciça nos váriossocial network. Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.


Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, Festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.

BENEDICTUS PP. XVI

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O papa Bento XVI divulgou,24, no site oficial do Vaticano, a Mensagem para 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, intitulada “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. O papa pede que as novas formas de comunicação sejam utilizadas apenas pensando no bem coletivo, destacando a verdade na atuação dos participantes das Redes Sociais e principalmente o papel dos jovens na Era Digital.



“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano”, destaca o papa.


Bento XVI diz que as novas tecnologias estão mudando “não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma. As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.


O papa faz um alerta, dizendo que “é importante nunca esquecer que o contato virtual não pode nem deve substituir o contato humano direto com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.


O papa finaliza sua mensagem afirmando que a web está contribuindo para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual. ”Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10)”.



Novidades na Pároquia São José

Novas mídias



Os jovens da Paróquia São José, acompanhados pelo pároco Pe Moises nascimento e o seminarista Everton, criaram o site www.jovensemmissao.com /. O objetio é trazer aos jovens mais informações sobre a caminhada da juventude e interagir com mensagens e textos de formação.
Parabéns! Vamos acessar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ola amigos!





Temos um encontro marcado. Desde o ano de 2001 nos encontramos para


celebrar a beleza da comunicação.


Ha 4 anos, desde a chegada de Dom Altieri, este encontro passou a ser


no dia 24 de janeiro, Dia de São Francisco de Sales, padroeiro da


classe.


Além dos jornalistas, os comunicadores fotógrafos, produtores,


assessores de imprensa, radialistas, enfim, todos convidados para este


dia. Em breve, estarei encaminhando formalmente o convite, mas desde já, e


conhecendo a correria, me antecipo em marcar este encontro, quando


acontecerá o lançamento do prêmio Francisco de Sales e Dom Bosco deste


ano, com algumas novidades.


Estamos tentando alguns presentinhos para serem sorteados!!!!


Já confirmamos a presença dos jornalistas Ismar de Oliveira e do Pe


Juarez de Castro. Será um encontro para trocarmos idéia sobre nosso


trabalho. Ainda falta a conformação de outros convidados. Dessa vez, a


proposta é que todos possam participar ativamente deste encontro.


Peço que me ajudem a ampliar este convite entre os colegas.


Não esquece: Dia 24/01 às 9h para um Café da Manhã, no salão da matriz


Santo Antonio. Confirme sua presença.





Denise Peixoto

Assessoria de Comunicação/Secretariado Pastoral - Diocese de Caraguatatuba


www.diocesecaraguatatuba.com.br


Twitter @Diocese_Caragua

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Livro publicado pela editora Mundo e Missão discute comunicação e evangelização



Foi animada a noite de autógrafos do livro «Entre meridianos e paralelos - A revista Mundo e Missão como instrumento de animação missionária na Igreja do Brasil», de Pedro Facci (editora Mundo e Missão)




Além de garantir seus autógrafos, os convidados ouviram e aplaudiram canções recitadas por Maria das Dores Menezes Ferreira e poesia criada pela senhora Innocência Teodorica de Sant´Anna Júlia, declamadas pelos jovens Thamara de Andrade e Rafael Stemberg.



O livro, que custa 15 reais, é resultado da tese de mestrado em Missiologia, defendida pelo padre italiano Pedro Facci, há 24 anos no Brasil, mestre em Missiologia pelo Instituto Teológico de São Paulo - ITESP e atual diretor da revista Mundo e Missão.



Confira a entrevista que o autor concedeu, por e-mail ao Renato Papis.




Entrevista com o padre Pedro Facci, PIME, mestre em Missiologia e diretor da revista Mundo e Missão.



De onde surgiu a ideia do livro?




Foi a própria banca examinadora que, ao analisar e escutar a minha defesa da tese de missiologia sobre comunicação e missão, sugeriu a publicação do trabalho, pois achou um tema atual e interessante. A escolha do tema foi após a minha participação em maio de 2008, do primeiro módulo do SEPAC - (Serviço à Pastoral da Comunicação) e do laboratório de jornalismo onde foi pedido que cada estudante preparasse um projeto que depois desenvolveria numa pesquisa e tese. Achei que a revista Mundo e Missão, que em 2008 completava 15 anos, podia ser um objeto de estudo interessante, ainda mais que eu acabava de ser nomeado diretor da mesma. Afinal, faltava um estudo mais aprimorado sobre a revista, seu nascimento, sua difusão e animação missionária. A pesquisa foi desenvolvida no curso de pós-graduação em missiologia no ITESP - (Instituto Teológico de São Paulo) que é hoje a única Instituição no Brasil que oferece mestrado e doutorado na área.



O senhor poderia falar um pouco da obra. Quanto tempo de pesquisa etc...?



Foi um ano e meio de pesquisa, trabalhando em duas vertentes: a missão e a comunicação. A obra está organizada em quatro capítulos. O primeiro, de ordem histórica, fala do gênesis da revista e do Pontifício Instituto das Missões ao Exterior - PIME, o instituto missionário do qual a revista é expressão. O segundo capítulo versa sobre a comunicação, sua importância hoje, o valor do impresso diante dos novos meios de comunicação social como internet e mídia digital etc..., e sobre o costume do povo brasileiro diante da leitura. O terceiro capítulo fala da animação missionária, com um histórico da caminhada missionária da America Latina e do Magistério pontifício e Latino Americano sobre a missão (Puebla, Santo Domingo e Aparecida). No quarto capítulo tomo em consideração 15 edições da revista, totalizando os 15 anos de sua existência, e aplicando um paradigma de leitura, analiso sua capacidade de animação missionária na Igreja do Brasil e seu compromisso com a missão ad gentes.



Qual é o público alvo e como essa obra pode contribuir para esse público?





São os nossos cristãos em geral, bispos, padres, religiosos e religiosas, seminaristas e leigos apaixonados pela missão ad gentes e além fronteira, e os próprios leitores da revista. Afinal, todo o povo de Deus é convocado para a missão.



Qual a relação entre Missão e Comunicação e como articular esses dois temas na ação evangelizadora da Igreja?






Existe entre os dois tema uma relação muito estreita, diria até, uma relação profundamente teológica. De fato, o grande comunicador é a própria Trindade. Deus nos comunica seu Filho, enviando-o no meio de nós, pela força e ação do Espírito Santo. Utilizando o paradigma da comunicação, Deus é o primeiro Emissor. A Mensagem é o próprio Cristo. O receptor a humanidade. A Mensagem, Jesus, por sua vez torna-se também Emissor, pois nos comunica a Boa Nova, isto é, que somos amados por um Deus que é Abba, Pai. É uma novidade absoluta. Por sua vez, no mandato missionário narrado por Mateus no capítulo 28, Jesus pede à comunidade fundada por Ele, a Igreja, de ser sinal do Reino e de comunicar a todos esta novidade. Eis então a missão, uma missão sem fronteiras, ad gentes e ad omnes gentes, isto é a todos os povos. A relação entre comunicação e missão é extremamente dinâmica e fecunda e tem a ver com a salvação de toda a humanidade: "Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância".



Quais os desafios enfrentados pelas revistas missionárias?






O maior desafio é que as revistas saibam transmitir a paixão missionária ad gentes. Isto é possível se as revistas publicarem não somente reflexões bonitas sobre a missão, mas que saibam colher e transmitir toda a vida missionária dos que estão evangelizando além fronteiras, através dos testemunhos, depoimentos, entrevistas. As revistas devem colocar em relevo a vida missionária. É a força do testemunho que será capaz de motivar uma pessoa a assinar e manter-se fiel à revista. Eu mesmo sou fruto desta leitura que suscitou em mim uma paixão missionária e que me fez decidir de deixar o meu seminário diocesano, aonde tinha uma perspectiva bastante direcionada, para me abrir à missão no mundo inteiro. Eis o porquê do título da revista "Mundo e Missão". Outro desafio é manter a revista no mercado com os altos custos de produção e os poucos assinantes. O que são seis mil assinaturas, para 130 milhões de católicos? A revista Veja tem mais de um milhão de assinaturas e é a quarta a nível mundial. Termino a minha dissertação com uma provocação: uma revista com apenas seis mil exemplares, representando 0,005% dos católicos do Brasil (cerca de 130 milhões) será capaz de influenciar missionariamente o restante dos batizados? Precisamos que os nossos católicos assinem e leiam mais a revista. Somente a leitura é capaz de formar opinião, conscientizar e tornar os nossos fiéis leigos não somente receptores, mas verdadeiros atores e interlocutores da missão.





Fonte: CNBB - Renato Papis
Cardeal Raymundo Damasceno é nomeado membro do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais













O papa Bento XVI nomeou, alguns cardeais como membros de organismos da Cúria Romana. Entre eles está o arcebispo de Aparecida (SP), cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, nomeado membro do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. O arcebispo de Aparecida foi nomeado também pelo Papa membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL) junto com o arcebispo emérito de Quito, cardeal Raúl Eduardo Vela Chiriboga, e o arcebispo de Palermo, cardeal Paolo Romeo.





Fonte: Do site da CNBB